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Uma geração perdida.



A tendência do ser humano é ficar cada vez mais retardado. 

Mas isso porque a sociedade moderna vem tratando as crianças como retardadas. 

Os pais, muito mais liberais, não sabem impor limites aos filhos. Dar um castigo um pouco mais enérgico já virou sinônimo de punição, não aos filhos e sim aos próprios pais.
Hoje, você tem medo de corrigir seu filho com uma punição adequada em público.
Para essa geração, é preferível que a criança te bata ao invés delas levarem um castigo dos pais. 
Hoje, quem ensina a educar são psicólogos e especialistas, pois para grande mídia e as elites de influência a família é uma instituição obsoleta sem autoridade para educar seus filhos a sua maneira.
A antiga forma de se educar uma criança é, segundo os especialistas atuais, inadequada.
As vezes me pergunto: Como meu pai, seu avô e o pai dele conseguiram chegar até aqui se absolutamente toda a forma como foram educados estava supostamente errada?

Se antes uma criança precisava crescer e entender o mundo como ele realmente funcionava, fazendo despertar sua maturidade, hoje as crianças estão sendo condicionadas a viver dentro de uma bolha de bem estar. O perigo disso é procrastinar a imaturidade delas. E é justamente isso o que ocorre.


Adolescência até 24 anos só é possível dentro das condições atuais, absolutamente equivocadas e danosas as novas gerações. 


Repare o conteúdo dos novos desenhos animados se comparado com os antigos. 


Minha geração cresceu assistindo Tom & Jerry, Papaleguas, PicaPau, e apesar disso nós crescemos saudáveis, sem problema algum. Mas hoje esses desenhos são inapropriados, considerados agressivos de mais pelos "especialistas". Até Chaves já entrou no radar desses psicopatas.


Isso tudo acontece porque a família vem perdendo sua prerrogativa, abrindo a mão de sua responsabilidade de educar.

Quantas famílias deixam de educar seus filhos em troca do trabalho? E a tecnologia, principalmente os dispositivos moveis também roubaram das crianças boa parte de suas infâncias, tirando a inocência delas,  uma vez que todo tipo de informação pode ser encontrado dentro de um celular, não mais o pai será incumbido de revelar ao filho essas informações agora disponíveis livremente em um aparelho remoto. A partir dai, diante da desordem quem toma as rédeas é o Estado, invocando para si mesmo leis que visam obter controle do seu filho de você. 

A perda de autoridade parental é um processo gradual, mas já vem surtindo um efeito devastador nas novas gerações. Pois as prerrogativas que deveriam ser inexoráveis aos pais estão sendo tomadas de pouco em pouco pelo poder da lei.

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