Se Bolsonaro ceder a pressão partidária das quadrilhas matizadas de Brasilia, não estará apenas cometendo um erro mas estará jogando seu plano de governo no lixo e perderá o apoio da maioria da população que o elegeu presidente da republica.
No dia de ontem 23, Bolsonaro afirmou que pensa recriar a pasta da segurança o que na pratica iria desmembrar o atual Super Ministério da Justiça de Sergio Moro retirando sua prerrogativa na área de segurança, setor do qual o Ministro alcançou excelentes resultados conseguindo diminuir em mais de 25% os índices de homicídios no Brasil já no primeiro semestre do ano passado.
Um dos articuladores do novo ministério é Anderson Torres que Sergio Moro no passado já se posicionou contrario sua entrada no comando da PF durante a crise de Maurício Valeixo.
Torres é secretario do governador Ibaneis Rocha (MDB) do Distrito Federal, que organizou uma linha de frente para pressionar o Presidente Bolsonaro a desmembrar a pasta, e ao que parece funcionou. Bolsonaro em declaração publica ontem pela manha confirmou ser possível a alteração do ministério.
Outro articulador que teria influenciado Bolsonaro é o secretário da Bahia, Maurício Teles Barbosa, a favor da legalização da maconha e expressamente contrario a legalização do porte de armas, um petista de carteirinha que é aliado ao Governador Rui Costa do PT.
Mauricio Teles critica com frequência a política de segurança publica introduzida por Moro.
Se Bolsonaro ceder a pressão partidária das quadrilhas matizadas de Brasilia, não estará apenas cometendo um erro mas estará jogando seu plano de governo no lixo e perderá o apoio da maioria da população que o elegeu presidente da republica.
A decisão de desfigurar o atual ministério da Justiça é política e é um erro.
Esperamos que Bolsonaro não seja submisso a velhas praticas da política, que se mantenha austero contra a corrupção burocrática de Brasilia que corroí o País. Bolsonaro não pode ceder a chantagem das ratazanas e da prostituição política jogando fora todo seu projeto de governo!

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