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Sérgio Moro foi irresponsável


"Abandonou seu posto em meio a uma das piores crises já vividas no mundo porque sua biografia aparentemente é mais importante do que ajudar a por o país nos trilhos.
Moro detinha um super ministério diante da extinção do ministério de segurança pública, algo que nenhum ministro teve a oportunidade de ter em nenhum outro governo."


Bolsonaro vem sofrendo ataques das elites políticas das elites midiáticas, dos corporativistas metacapitalistas desde o primeiro dia em que se apossou do Planalto.
Na primeira semana de governo pedidos de impeachment foram protocolados e desde então Bolsonaro vem sofrendo ataques, dia após dia entre inúmeras fofocas e denúncias que já se dissolveram, mas que tiveram seu papel de desinformação e desmoralização.
A situação selvagem, beligerante e hostil contra Bolsonaro está sendo um empecilho para o governo desde o primeiro momento de vida, só não enxerga isso quem não quer.
Nossa política não é a mesma bipartidária que vemos nos EUA, onde o partido republicano que apoia Donald Trump divide a casa com os democratas.
O Brasil é constituído com um sistema de prostituição política entre centenas de legendas diferentes, cujo objetivo em comum culminam no fisiologismo tradicional.
Por tanto, a forma como o governo deve atuar politicamente é uma faca de dois gumes porque se não fazer as tradicionais negociações não alcança o mínimo para governabilidade e se fizer cai na opinião pública.
O sistema político precisaria ser urgentemente reformado, não é possível esse tipo de empasse, que leva o governo a berlinda da imoralidade sempre que atue nos bastidores para sanar um problema através de negociações e sempre que deixe de fazer esse tipo de abordagem vire alvo da imprensa por não dar a devida articulação ao congresso.
O problema com Moro e outros ministros são apenas a ponta do iceberg de toda uma estrutura montada que visa prejudicar o governo Bolsonaro desde o primeiro momento, muito antes dele assumir a presidência.
Não eximo o presidente de erros, claro, somos todos homens e como tal somos falíveis. Mas precisamos reconhecer que existe sim uma estrutura política que não tem o menor apreço pela verdade e pelo sucesso do Brasil.
Veja, Bolsonaro montou seus ministérios de forma austera e independente, talvez a primeira vez que um presidente tenha feito isso na história da republica e ele está pagando o preço por isso.
E o risco é justamente esse, o esfacelamento do próprio governo que não para de sofrer ataques, isso enfraquece seus pilares, enfraquece sua autonomia e seu poder de escolhe para independência governamental, algo que a priori evitaria o presidencialismo de coalizão que agora parece ser inevitável.
Moro ao abandonar seu cargo demonstrou uma face egolátrica, uma pessoa que se importa apenas consigo mesmo e suas próprias ambições, ignorando a complexidade multifacetada do mundo político que rodeiam com beligerância o governo do qual ele mesmo era ministro. Abandonou seu posto em meio a uma das piores crises já vividas no mundo porque sua biografia aparentemente é mais importante do que ajudar a por o país nos trilhos.
Moro detinha um super ministério diante da extinção do ministério de segurança pública, algo que nenhum ministro teve a oportunidade de ter em nenhum outro governo.
Se o problema fosse de fato apenas a indicação do diretor da PF obviamente isso poderia ter sido resolvido de uma outra forma, e não pela forma como foi feita por Moro, criando uma comitiva de imprensa e alimentando mais ainda os chacais que desde o começo anseiam pela total aniquilação deste governo.
No fim, Sérgio Moro mostrou sua verdadeira face, traiçoeira
e rasteira.
Chegou-se ao ponto em que ele foi até mesmo capaz de divulgar conteúdo privado a TV Globo da Deputada Carla Zambelli cujo ele foi padrinho de casamento, tudo com o intuito de "queimar" o governo federal, na mesma linha hedionda dos chacais que desde o começo estão mancomunando para isso.
Por Michel Marina

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