ANÁLISE QUARENTENA FRACASSOU:
Um dos argumentos apresentados contra a Suécia é que a discrepância de mortes em relação aos seus vizinhos são muito grandes.
Mas o que a analise obtusa deixa de verificar é que o epidemiologista e coordenador do combate ao Covid sueco, "Anders Tegnell" justamente responde, que a comparação não deve ser feita em termos absolutos das mortes e sim sobre qual estágio cada país está na luta contra o vírus.
Apesar da Suécia ter apresentado as estatísticas de mortes por milhão relativamente altas, o seu sistema de saúde não ficou em nenhum momento sobrecarregado, operando com exito para os infectados, ou seja, ninguém morreu por causa de ineficiência hospitalar, um dos principais argumentos dos dos defensores da quarentena. Para Tegnell o que precisa entrar no mérito de comparação é em qual estágio de infecção cada país está. Enquanto a Suécia já se aproxima da imunização de rebanho com mais de 25% das pessoas infectadas, os vizinhos como a Finlândia tem apenas 1% da população infectadas, que segundo o Tegnell demonstra que esses países ainda terão um grande caminho pela frente na luta contra o vírus.
"Mesmo nas regiões mais atingidas, ainda há muito poucas pessoas com anticorpos. A imunização natural não está ocorrendo como deveria para conseguirmos debelar a pandemia", diz Fernando Spilki, presidente da Sociedade Brasileira de Virologia.
Apesar da Suécia ter apresentado as estatísticas de mortes por milhão relativamente altas, o seu sistema de saúde não ficou em nenhum momento sobrecarregado, operando com exito para os infectados, ou seja, ninguém morreu por causa de ineficiência hospitalar, um dos principais argumentos dos dos defensores da quarentena. Para Tegnell o que precisa entrar no mérito de comparação é em qual estágio de infecção cada país está. Enquanto a Suécia já se aproxima da imunização de rebanho com mais de 25% das pessoas infectadas, os vizinhos como a Finlândia tem apenas 1% da população infectadas, que segundo o Tegnell demonstra que esses países ainda terão um grande caminho pela frente na luta contra o vírus.
"Mesmo nas regiões mais atingidas, ainda há muito poucas pessoas com anticorpos. A imunização natural não está ocorrendo como deveria para conseguirmos debelar a pandemia", diz Fernando Spilki, presidente da Sociedade Brasileira de Virologia.
Já a Espanha que adotou uma das quarentenas mais restritivas do mundo, tem apenas 5% dos cidadãos infectados, na visão de muitos especialistas isso prejudica a imunização natural da população, elevando o risco de uma segunda onda de contágio, algo que afetará mais uma vez a economia com os quadros de restrições sociais impostas pelo lockdown.
Isso mostra, ao menos para mim que as medidas de quarentena adotadas pelos países europeus e tidas ai como exemplos para a grande mídia na luta contra o vírus se demonstraram fracassadas e ineficientes, pondo em xeque a saúde da sociedade a longo e médio prazo com o risco de uma segunda onda de infecção ocasionada justamente pela ausência da disseminação do vírus que impediu a imunização natural da sociedade.
Por Michel Marina
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